Em que o (a) (os) posso ajudar?

2/23/2011

Vícios & Hábitos

Semeia um acto e apanharás um hábito, semeia um hábito e apanharás um carácter, semeia um carácter e apanharás um destino. (Dalai Lama)

O vício é apenas um hábito que nós, ou a sociedade onde vivemos, considera mau ou exagerado.


Começamos pela frase, acima citada, do Dalai Lama.

Todo acto repetido transforma-se em hábito, (o nosso cérebro assume, que se o repetimos é que ele é essencial para a nossa vida)

Os hábitos que repetimos mais vezes, mais ficam ancorados em nós e moldam o nosso feitio, carácter.
O nosso carácter molda o que fazemos, ou deixamos de fazer, e por consequência o nosso destino.

Simples e correcto.

Dificuldade de mudar um hábito.
Se repetimos o hábito, independentemente que este seja “mau” ou “bom”, o nosso cérebro considerou-o essencial à nossa sobrevivência. (podemos desde já notar que foi a NOSSA ESCOLHA repetir esse acto)

Quando queremos deixar esse hábito, o cérebro compara o novo comportamento à foto, ou catalogo, do essencial para a nossa vida, e nota uma diferença, sendo a sua tarefa principal fazer-nos sobreviver, ele não vai deixar que esse abandono se passe sem lutar.

Exemplos:
1 - Se eu repito o acto de fumar, é que, fumar é essencial a minha sobrevivência, quando paro, o cérebro olha para a foto do eu e nota que esta nova imagem está errada. Se quando fumava eu estava vivo e parecia feliz, esta nova atitude só pode estar errada e compromete a sobrevivência do ser pelo qual ele é responsável. À mínima distracção o meu inconsciente vai pôr-me um cigarro na mão.

2 – Tenho alergias ou estou muitas vezes doente, a doença tornou-se um hábito, e como no caso do tabaco o meu inconsciente vai defender-me contra à mudança. Este estado novo, de perfeita saúde, só pode ser mau, uma ilusão, temos que voltar ao estado anterior.

Em conclusão: criando hábitos, instruímos, programamos, o nosso anjo da guarda sobre o que era essencial a nova sobrevivência, o seu dever é fazer bem o seu trabalho.

Devo opor-me ao meu “anjo da guarda”? Lutar mano a mano com ele?

Até breve.

Jorge Parreira

Sem comentários:

Enviar um comentário